Image Imagem destacada: Reprodução Internet.
O capital, que explora o trabalho desde sempre, já começa a se posicionar no tabuleiro do xadrez que será a próxima campanha presidencial. Note-se que isso só irá ocorrer no ainda distante 2026.
Um degrau importante a ser conquistado será a prefeitura de cada município de norte a sul desse imenso tabuleiro que é o Brasil.
Um movimento importante já foi dado. Um jantar para poucos convidados (Roberto Campos Neto – Presidente do Banco Central, Tarcísio de Freitas – Governador de São Paulo e outros ligados aos movimentos de direita e ao bolsonarismo), na residência de Luciano Huck, apresentador famoso e representante do conglomerado Globo de comunicação. São os primeiros passos que começam a ser dados em favor, de quem melhor se apresentar na corrida para disputar com o provável candidato à reeleição Lula. São especulações, ninguém aqui é onisciente ou, mais popularmente, tem um adivinhão no bolso.
É público e notório que a rede Globo e os grandes da comunicação do país não conseguiram engolir Lula, nas três vezes em que ele, contrariando o capital, sentou-se na cadeira de quem manda. Lógico que o poder econômico, representado por esse conglomerado da comunicação, não tolera isso.
Lula, hoje, não é uma figura nacional. Lula há muito já ganhou o mundo já ultrapassou as fronteiras do Brasil. Lula representa nos mais longínquos países (todos eles, países pobres, diga-se de passagem), a esperança dos mais esquecidos, daqueles que não têm voz. Lula se alevantou em oposição aos senhores do poder econômico, aos senhores da guerra.
Na visão do poder econômico Lula representa (temos que abrir aspas bem grandes aquia ameaça de que o povo (proletariadoganhe força, consiga domar a sanha de poder das elites e, de alguma forma (hipotética é claromover as peças no tabuleiro, que só eles conseguiam mexer.
Lula não é de esquerda, não é de direita, Lula é uma ideia, alguém que superou essas pequenas coisas inconsequentes, que dialoga, que imprime voz naqueles que lutam para ser ouvidos. É este o medo do capital, do poder econômico e daqueles que detém as ações, daqueles que encastelados no poder moviam o povo para onde queriam, como meros peões no tabuleiro.
As eleições municipais de 2024 será um embate gigantesco entre a ideia de que o trabalho pode e entre o capital que não quer perder poder.
Aquele outro grupo político, que sempre esteve lado a lado com o poderio econômico, teme perder prestígio, poder, espaço para continuar negociando com os empresários a opressão da classe trabalhadora, diminuindo direitos, espaços e consequentemente conquistando mais poder sobre os peões no tabuleiro.
Precisamos gritar que não.
Paulo Sergio C. Azevedo
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